2 de dezembro de 2007

HELP! I Need Somebody! HELP! Not Just Anybody

Já estava confirmado: a oficina laranja do Projeto Vida Nova se tornaria uma Oficina de Cinema. Mas e agora? Na nossa primeira reunião, que na verdade era pra definir o filme e um pouco do rumo da equipe laranja, só serviu pra ver que nada sabíamos sobre oficina e, muito menos, sobre como fazer um filme. Claro, sabíamos que era uma coisa difícil, tínhamos algumas idéias interessantes, mas nada “concretizável”. Apesar do Denílson, Rodrigo, Mura e eu termos uma noção de cinema, todos nós só saímos com uma conclusão: vamos precisar de muita ajuda.

O Denílson tem uma pessoa que poderia ajudar na parte de interpretação. Se não me engano, um professor da Fábrica de Criatividade dava aula disso. O Rodrigo faz FAAP. Pra quem não sabe, uma das melhores faculdades de Cinema do Brasil fica lá. Stellinha também já havia pensado nas pessoas do UNASP - faculdade próxima à ONG - que poderia nos ajudar na parte de controlar a garotada. Eu logo me lembrei de alguns amigos que tinha que poderiam, além de ajudar, conhecer gente interessante nessa área.

Então, começou a fase de atirar para todos os lados, até acertar alguém que realmente fosse comprometido ou, ao menos, pudesse ajudar com alguma dica e manha para essa idéia que não era nada fácil. Fácil, porque, não sei se lembram, mas não foi uma oficina de cinema que se abriu e quem quisesse e tivesse interessado poderia vir participar. Não mesmo. Era uma oficina do Projeto que precisava de alguma atividade, daí surgiu a oficina. Bem diferente de pessoas que viriam porque realmente se interessavam por isso. O que isso significa: corríamos o risco de chegar lá e todas as crianças odiarem a nossa idéia. Então, percebemos que, além de ajuda, dicas e “manhas” para oficina, precisaríamos de uma ajuda pedagógica.

No trabalho, o tempo que eu tinha sobrando, eu entrava no bom e velho Google.com e pesquisava tudo o que podia. Palavras chaves “oficina”, “cinema”, “são paulo”, “ong”, até “apostilas” eu arriscava colocar no campo de procura pra ver se achava algo mais prático. Achei algumas produtoras e oficinas interessantes. Uma ficava em Santos e, já no primeiro e-mail que enviei, demonstrou muita atenção e parece realmente que vai ajudar: as Oficinas Querô. Mas era época de aula, não tínhamos como visitar. Ainda assim, não descartamos, claro. As férias estão chegando e Rodrigo – que agora não tem mais aula nem estágio – planeja visitar essa oficina e ver como ela funciona. Descobrimos também as oficinas KinoFórum, daqui de São Paulo. Têm mais a pegada social, como a nossa. Ainda não conseguimos nenhum grande retorno deles, apenas algumas respostas “padrões”, mas o que precisamos é apenas uma visita e isso, pra eles, não tem problema algum.

Até a Gullane Filmes, responsável por “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” e “Não por Acaso”, foi extremamente atenciosa e ainda ajudou a indicar pessoas que podem nos ajudar. O Instituto Criar ofereceu o que nós precisávamos: dicas pedagógicas, de como lidar com essas crianças. Nesse mês ainda visitaremos esse instituto que descobri na camiseta de alguém andando na rua. Enfim, conseguimos alguns contatos. Fabi, uma amiga minha, conhece duas pessoas que fazem cinema e elas já estão dipostas a ajudar. Pâmela também conseguiu bons contatos. A Giselle conseguiu um, pelo que entendi, sócio de alguma produtora. E assim, vai.

Por último, mas nada menos importante, conseguimos amigos e amigas, dispostos a ajudar, mesmo sem saber do que realmente se tratava, só queriam ajudar, seja lá o que fosse. De lá pra cá, foram não tantas, mas todas essenciais, as ajudas que conseguimos, seja de alunos do UNASP, seja da comunidade do UNASP ou de outras comunidades. O Samuel, por exemplo, já se tornou mais que importante, ajudando inclusive na edição (esta, a edição, merecerá um post especial) e em todo o resto da oficina. Shaline, Tety, Danna, a já citada Fabi, Túlio, Soneca, Tati (minha namorada) e outros que ajudam até hoje e pretendem voltar com toda a força no próximo semestre quando a oficina voltar a funcionar. Outros, ajudaram muito, como a Thais, Mauro, Pinto, Nilton, Pâmela e outros tantos que se não ajudaram presencialmente, ajudaram com alguma carona, equipamento (HD portátil da Pam, por exemplo) ou qualquer coisa. A todos vocês um muito obrigado. Se esqueci algum nome, perdão, é domingo, acordei agorinha e sou uma mula nessas horas.

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